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segunda-feira, 26 de maio de 2014

Educação Superior Privada: atrasos de salários e Convenção Coletiva desrespeitada

A mercantilização e a financeirização da Educação Superior privada infelizmente já são uma realidade, a qual devemos nos contrapor, afinal educação não é mercadoria.

É com esse entendimento que entramos na campanha salarial deste ano, para quebrar a lógica da atual diretoria do Sinpro, que defendeu na assembleia de pauta a mesma proposta recuada de sempre: reajuste pelo INPC mais ganho real de 2%. Há anos vemos a mesma história se repetir, o reajuste é sempre parcelado em duas vezes e o ganho real nunca sai do papel. Vamos mudar isso.

Este ano a situação ficou ainda pior: o patronato está inerte e o sindicato não faz campanha salarial. Estamos em junho e só ocorreu uma assembléia e as reuniões paritárias de negociações coletivas sequer foram agendadas.

É HORA DE DAR UM BASTA

Além disso, a Legislação Trabalhista e a Convenção Coletiva são sistematicamente desrespeitadas com claros prejuízos para todos nós professores. Vejamos:

v  Poucas IES pagam os salários em dia;
v  Férias e 13º terceiro salários em atraso, em muitos casos chegando a mais
de dois anos;
v  FGTS não é depositado;
v O INSS é descontado na folha salarial dos professores não é repassado à Previdência, entre tantas outras mazelas.

A prática de atrasos vem sendo repetida impunemente em favor dos altos lucros dessas instituições e gerando uma “zona de conforto” para o patronato, sem encontrar resistência por parte do Sindicato, que se limita, a cada ano, a buscar apenas a recuperação das perdas salariais.

E mais, as alardeadas comissões paritárias não deram em nada, pois o acordo fechado em 2013 ignorou todas as propostas que foram objeto de pauta das paritárias, que remontam ao ano de 2012: regulamentação dos Planos de Carreiras, Pós-Graduação “lato-senso” e, sobretudo a difusão indiscriminada da EAD.

O movimento Vem pra Luta entende que é preciso acabar com a “zona de conforto” patronal e com o imobilismo da direção do sindicato, conquistando reajustes acima da inflação e ganho real de fato que chegue ao bolso dos professores. Mas isso só será possível com ampla mobilização da categoria. Temos confiança que estamos juntos nesta luta.

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